sábado, 6 de agosto de 2011

LIÇÕES

Após dividir um material de estudo com uma amiga que tenho mto apreço, recebi a mensagem que me fez refletir por horas:
"Aprender: Uma qualidade intrínseca do ser! Dividir: uma nobreza de caráter."
Comecei a analisar a beleza que é compartilhar o que temos...
De que adianta conquistar pra si só se vc não tem com quem dividir?
De que adianta viajar só, se vc não tem com quem exacerbar seu entusiasmo?
De que adianta ter conhecimento e não ter a sabedoria de repassá-lo em cada atitude?
De nada adianta!
A vida e tudo que nos cerca, nada mais é do que um ciclo! Um ciclo onde o maior depende do menor e vice versa... Onde nossas atitudes refletem significamente na vida de outrem, mesmo sem intenções...
...
Mas, observo que pouquíssimo têm essa percepção de divisão e coletividade...
A ambição faz com que paremos os olhares para 'nossos umbigos', e desculpem-me a expressão, mas tds os dias lidamos com humanos menos humanizados, com uma sociedade menos social... Não quero fazer expressões redundantes, quero apenas enfatizar que fugimos do foco... E como futura assistente social, não posso culpabilizar ninguém... Apenas tentar achar soluções para as demandas e analizar seu contexto.
É por isso que lhe pergunto: Por onde começo? ou melhor, por onde termino essa farça de coletividade que vivemos onde dividir já não é mais ensinado na escola, onde se estuda pra ganhar mais dinheiro e não conhecimento, onde se trabalha pra se ter mais, não pra ser mais. Onde familia... Aff, já nem consigo elencar os adjetivos pra família nessa atual sociedade... 
Afinal minha familia são meus genitores, ou os portadores de laços consaguíneos? Ou são aqueles com quem convivo durantes horas no mesmo recinto de trabalho... Ou aqueles com quem divido indignações durante a academia secular... Não sei... Se tudo é família ou se nada é família...
Pois quando falamos de família, lembramos de laços afetivos, comemorações, força, união...
Temos isso no hodierno?
"i don't now"
...
Se é possível mudar???
Acho que não... Talvez amenizar os impactos... 
...
Comecei a analisar, tbm um texto que recentemente li no perfil de um colega, e até explanei no meu profile, o que identificou exatamente o que somos...
A vontade de ser td e a depressão de saber que não é nada... O medo de mostrar uma luz que ninguém tem certeza se tem... A vontade de ter a luz que muitos dizem que existem em alguém...
Parece confuso, eu sei...
Mas com o tempo vc entende: 


"Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados. Nosso medo mais profundos é que somos poderosos além de qualquer medida!

É a nossa Luz, e não as nossas trevas, que nos apavora. Nós nos perguntamos: Quem sou eu para ser brilhante, maravilhoso, talentoso, fabuloso? Na realidade, quem é você para não ser?

 
Você é filho do Universo. Se fazer pequeno não ajuda o mundo. Não há iluminação em se encolher, para que os outros não se sintam inseguros quando estão perto de você.


Nascemos para manifestar a glória do Universo que está dentro de nós.
Ela não está apenas em um de nós, mas em todos nós.


E conforme deixamos a nossa Luz brilhar, damos inconscientemente permissão para a os outros fazerem o mesmo. E conforme nos libertamos do nosso medo, nossa presença automaticamente libera os outros.”
(Nelson Mandela)


...E eu continuo aqui, na minha saga de pensar mais do que devo, de analisar tudo que ouço, que leio, que vejo...

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